terça-feira, 24 de setembro de 2013

Iguais

"Somos iguais e temos direitos iguais neste planeta."
 
A senciência irmana-nos. A capacidade de sofrer, de sentir alegria, prazer, afeto, saudade, lealdade, medo, terror, tristeza, torna-nos iguais aos olhos do coração, da misericórdia e da espontaneidade da ternura.
 
Não vale a pena complicar e tornar nebuloso o que é cristalino: todos temos direito à vida, e a uma vida digna, livre e respeitada. Se possível, amada.
 
Por isso se é vegan. Por se ver.
 


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Entre amigos

Aqui fica  link que permite conversar entre vegetarianos e vegans, e mesmo curiosos. Vale a pena espreitar e trocar ideias.
 
Pelas melhores escolhas, aquelas que nos fazem e que nunca esquecemos nem esqueceremos. Pelo profundo respeito para com ouros seres vivos que sentem como nós. Pela ética.

domingo, 8 de setembro de 2013

Progressos modestos

Mas, ainda assim, progressos.
 
Nesta minha última deslocação laboral a Helsínquia, tenho de elogiar o cuidado dos meus colegas finlandeses. Até no coffee break havia uma bela sandes, e uma salada de frutas, em finlandês identificado como vegan: vegaani. Fiquei feliz, por tudo.
 
E não é que até a nossa boa TAP me trouxe também uma refeição sem queijo? Como havia mostras de uma manteiguinha, decidi não arriscar, mas... Hum, há progressos na perceção, há progressos na atenção à possibilidade de servir 100% vegetal.
 
Há que dizê-lo. E, leitorado atento, leiam bem: não tenho dúvidas de que iremos melhorar muito, muito e muito mais.

Eric Slywitch explica


One interview

Outra entrevista

E outra
 
O médico brasileiro especialista em nutrição, Eric Slywitch, tem uma forma muito direta e clara de explicar o vegetarianismo e suas implicações nutricionais práticas. A primeira entrevista está em inglês, e as outras duas em português.
 
Cruciais, e eficazmente a demonstrar como é fácil. Como é tão fácil. Como é facílimo, saudável, nutritivo e delicioso não comer animais.

A torpeza

Olá, sou um coelho e um senciente ao mesmo tempo. Não é mágico?
 
 
Noutro dia fazia um zapping pela TV, e não sei por que razão detive-me um pouco num daqueles programas de culinária. Às vezes gosto de ver o tratamento de vegetais, e retirar ideias. Entrementes, menciona-se uma coisa que me deixou com o cérebro em ponto de bomba atómica:
 
paté de coelho.
 
Sim. Paté de coelho. Ora pois, o coelho não é diferente do pato, e de tantos outros triturados e espremidos para fazer patés, purés, e outras coisas indizíveis com a carne alheia. Mas aquela expressão, "paté de coelho", trouxe-me uma estupefação dupla: como é possível este horror? Como é possível demorarmos tanto tempo a perceber que se trata, efetivamente, de um horror?

Tem a certeza?

Iguais
 
 
Os meses, as estações passam, a vida passa. E a pergunta fica, firme, fina, à espera de uma resposta que seja originária dos territórios da consciência sã, e não de uma existência-casca:
 
Tem a certeza de que faz o que está ao seu alcance para diminuir a violência sobre os animais? Todos os animais? Porque TODOS são sencientes, as suas dores com a mesma validade das nossas, a sua alegria tão pura e genuinamente manifesta quanto a nossa, os seus afetos tão verdadeiros quanto os nossos? Todos? Sejam cães, vacas, peixes, porcos, pássaros, galos, ursos, cavalos?
 
Tem a certeza de que sente o que está ao seu alcance sentir, para conseguir fazer o seu melhor?
 
Por todos?