quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Entre amigos

Aqui fica  link que permite conversar entre vegetarianos e vegans, e mesmo curiosos. Vale a pena espreitar e trocar ideias.
 
Pelas melhores escolhas, aquelas que nos fazem e que nunca esquecemos nem esqueceremos. Pelo profundo respeito para com ouros seres vivos que sentem como nós. Pela ética.

domingo, 8 de setembro de 2013

Progressos modestos

Mas, ainda assim, progressos.
 
Nesta minha última deslocação laboral a Helsínquia, tenho de elogiar o cuidado dos meus colegas finlandeses. Até no coffee break havia uma bela sandes, e uma salada de frutas, em finlandês identificado como vegan: vegaani. Fiquei feliz, por tudo.
 
E não é que até a nossa boa TAP me trouxe também uma refeição sem queijo? Como havia mostras de uma manteiguinha, decidi não arriscar, mas... Hum, há progressos na perceção, há progressos na atenção à possibilidade de servir 100% vegetal.
 
Há que dizê-lo. E, leitorado atento, leiam bem: não tenho dúvidas de que iremos melhorar muito, muito e muito mais.

Eric Slywitch explica


One interview

Outra entrevista

E outra
 
O médico brasileiro especialista em nutrição, Eric Slywitch, tem uma forma muito direta e clara de explicar o vegetarianismo e suas implicações nutricionais práticas. A primeira entrevista está em inglês, e as outras duas em português.
 
Cruciais, e eficazmente a demonstrar como é fácil. Como é tão fácil. Como é facílimo, saudável, nutritivo e delicioso não comer animais.

A torpeza

Olá, sou um coelho e um senciente ao mesmo tempo. Não é mágico?
 
 
Noutro dia fazia um zapping pela TV, e não sei por que razão detive-me um pouco num daqueles programas de culinária. Às vezes gosto de ver o tratamento de vegetais, e retirar ideias. Entrementes, menciona-se uma coisa que me deixou com o cérebro em ponto de bomba atómica:
 
paté de coelho.
 
Sim. Paté de coelho. Ora pois, o coelho não é diferente do pato, e de tantos outros triturados e espremidos para fazer patés, purés, e outras coisas indizíveis com a carne alheia. Mas aquela expressão, "paté de coelho", trouxe-me uma estupefação dupla: como é possível este horror? Como é possível demorarmos tanto tempo a perceber que se trata, efetivamente, de um horror?

Tem a certeza?

Iguais
 
 
Os meses, as estações passam, a vida passa. E a pergunta fica, firme, fina, à espera de uma resposta que seja originária dos territórios da consciência sã, e não de uma existência-casca:
 
Tem a certeza de que faz o que está ao seu alcance para diminuir a violência sobre os animais? Todos os animais? Porque TODOS são sencientes, as suas dores com a mesma validade das nossas, a sua alegria tão pura e genuinamente manifesta quanto a nossa, os seus afetos tão verdadeiros quanto os nossos? Todos? Sejam cães, vacas, peixes, porcos, pássaros, galos, ursos, cavalos?
 
Tem a certeza de que sente o que está ao seu alcance sentir, para conseguir fazer o seu melhor?
 
Por todos?

sábado, 27 de julho de 2013

Para exercitar neurónios

"Se tourada é cultura, canibalismo é gastronomia". Esta frase aparece junto à fotografia de António Vitorino D'Almeida, e portanto talvez seja de sua autoria. Concordo, claro.
 
Acrescentaria, entretanto, que se comer animais é normal, assassinar seres sencientes é um hábito civilizacional respeitável.
 
Go vegan, taste your ethics. Seja vegan, saboreie a sua ética. Comece pelo paladar sentido desde os neurónios e passando pelo coração.

sábado, 20 de julho de 2013

A história de Jimmy

Licença para falar

E nem de propósito. O site da Evolve! traz-nos mais uma história. Uma história porcina, que se torna numa história suja. A lama que entra pelas retinas é onde todos os carnívoros lavam o seu apetite. Vá, leitor, não amue. A verdade pode parecer inconveniente mas é, felizmente, incontinente. Não se pode conter. Não se pode conter. Não se pode conter. A repetição é a mãe da retenção. Dê uma chance, ouça o Jimmy.

Gosto muito de animais...

... disse ela.

E saiu para almoçar porco.

domingo, 14 de julho de 2013

STOP tourada, evocação de tourada, homenagem a tourada... JÁ!

Profunda, abissalmente lamentável a SIC vir agora com aquele estúpido exercício de senilidade no Campo Pequeno. Para mim incendiava essa praça de horror, desrespeito e barbárie.
 
Não encontram mesmo nada mais interessante para escrever, conceber, produzir, mostrar às pessoas?
 
STOP tourada e toda a maldade relacionada. Os animais não são jogos, não são objetos, não são obrigados a levar com o nosso sadismo disfarçado de puerilidade. STOP. Já!

domingo, 23 de junho de 2013

Frustração

Frustrante, efetivamente frustrante, é ouvir de investigadores prestigiados o suficiente para serem chamados pela sua especialidade, dizerem-se vegetarianos, salvaguardando que podem comer peixe.
 
Mas quando é que as pessoas aprenderão que:
 
Se alguém se diz vegetariano apenas, devemos concluir que a sua dieta alimentar é composta apenas de vegetais.
 
No caso dos ovo-lacto vegetarianos, temos pessoas cuja dieta inclui ovos e leite, sendo vegetal no restante. (Podem ser só ovo-vegetarianos ou lacto-vegetarianos.)
 
Os vegans possuem uma dieta alimentar exclusivamente vegetariana, não consumindo, ou não consumindo dentro das suas máximas possibilidades, produtos animais de nenhuma espécie para além da alimentação (roupas, sapatos, decoração, etc.), e vetando também qualquer atividade que envolva a exploração animal.
 
Agora, em caso algum um vegetariano, ou ovo-lacto vegetariano, ou ovo-vegetariano, ou lacto-vegetariano... come peixes! Peixes também são animais minha gente, têm a sua própria carne. Lembrem-se da Phillipa, abaixo. Os peixes sofrem quando mortos, e não é pouco.
 
Ai!